domingo, 27 de setembro de 2009

Acalanto


Noite. A fria e silenciosa noite, sua brisa congelava a alma do mais corajoso ser, do mais bravo homem. Os ventos são capazes de gritar, eles sussurram nos ouvidos da menina de longos cabelos loiros; “corra, corra, você deve fugir, corra” eles não sabem seu nome, apenas pedem para ela correr, e ela obedece. Posso vê-la correndo em desespero, sem rumo, mas porque ela corre tanto? A menina está suja de sangue, não está? Ela está com medo, medo do medo.

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